sexta-feira, 18 de abril de 2008

Quer um bombom? Come um...
Esse tem daquelas frasesinhas de amor que você tanto evita..
Elogios não são para todos.. Tem razão.
E eu não. Já os comi demais. Minhas mãos e bocas mergulham em frases.
Em fases. Frases indigestas. Fases indigestas.

Não é só a troca de olhares, mas o olhar o mesmo ponto..(Frase do bombom)

Não há olhares, hahaha, do que estou falando? Tonto.
Poderia haver. Mas não há.
Há uma conversa truncada como esse poema.
E bombons espalhados nas frestras dos meus dentes amarelos.
Marrons e com pedacinhos de avelã...

Cega, surda e muda é a nossa conversa.
E me irrita o que ouço sem ouvir..
E me irrita saber de seus defeitos sem os ter..
Saber me irrita, o saber teórico, e vc é empirismo puro.

E vampirismo puro também.
Sempre quis sangue em taças e risadas no pó.
Sempre quis o pra sempre, a morte e só.
O amor, mordidas mortais e quase morte.
Mas..


Sempre querer dos outros.
Sempre quis dos outros.
Sempre confirmo coisas.
Sempre.

Queria estar errado nesses assuntos as vezes.
E realmente ser cego.
E realmente ser surdo.
Mudo e..
de novo puro.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sobre como Quintana destruiu minha vida.

RIMA
(Murilo Benzatti Moro)

Quintana rima tão bem meu bem, deverias ler.
Quintana é assim Quintana, nada demais.
Não, não! Quintana é cotidiano, é isso.
Todos o dizem cotidiano então porque deveria eu não o fazer?

Esquece Quintana amor, volta pra cama.
Quintana revira na cova agora, e eu quero sexo.
Deixa Quintana, deixa.
O velho nem lê o que escreve, aposto.

Não diga assim meu bem.
Tratá-lo de velho! Ai já é demais

Questão de gosto.
Sexo? Agora? Não quero mais.
Fica ai com teu Quintana, trepa com ele, bêm.
Faz ele gozar com rimas.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Sem titulo, sem começo e sem final... Como sempre...

Meus sentimentos tontos,
meus sentimentos tortos,
meus sentimentos ininteligiveis.
Vazio. Inexplicavel vazio.
Vário. Vazio vário. Vazio vário do passa-tempo,
do caça-palavras. Caço palavras.
Suas palavras, essas, palavras que não escuto.
Só vejo. Só vejo suas palavras,
sinto que apenas verei,
sinto muito.
Queria falar de toques. De truques.
Dos toques e choques que deve(ria)m se formar.
Ou só queria falar. Me embolar nas palavras,
me embolar nos seus ouvidos,
nos seus três mamilos.(ohh..)
Encontrar minhas mãos perdidas,
nas suas mãos perdidas,
sua pele perdida. Fundida. Fundir.
Ou eu só sei me repetir.
E me enfiar num vácuo,
eterno, imutável, estático,
sem passos. Funciono na contra-mão,
encontrando pessoas partindo,
e conhecendo conhecidos.
(Qualquer é muita, mas muita coisa.
Muita coisa cabe em qualquer.)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Saudades...

... de querer ser astronauta.
... de querer viajar no tempo para ver os dinossauros.
... do medo do escuro.
... do medo do caminhão de veneno da dengue.
... de acreditar que tenho poderes ocultos.
... de achar que tudo é possível.
... de achar que as pessoas vão viver para sempre.
... de não ter dor de cabeça.
... de não ter saudades.