sexta-feira, 18 de abril de 2008

Quer um bombom? Come um...
Esse tem daquelas frasesinhas de amor que você tanto evita..
Elogios não são para todos.. Tem razão.
E eu não. Já os comi demais. Minhas mãos e bocas mergulham em frases.
Em fases. Frases indigestas. Fases indigestas.

Não é só a troca de olhares, mas o olhar o mesmo ponto..(Frase do bombom)

Não há olhares, hahaha, do que estou falando? Tonto.
Poderia haver. Mas não há.
Há uma conversa truncada como esse poema.
E bombons espalhados nas frestras dos meus dentes amarelos.
Marrons e com pedacinhos de avelã...

Cega, surda e muda é a nossa conversa.
E me irrita o que ouço sem ouvir..
E me irrita saber de seus defeitos sem os ter..
Saber me irrita, o saber teórico, e vc é empirismo puro.

E vampirismo puro também.
Sempre quis sangue em taças e risadas no pó.
Sempre quis o pra sempre, a morte e só.
O amor, mordidas mortais e quase morte.
Mas..


Sempre querer dos outros.
Sempre quis dos outros.
Sempre confirmo coisas.
Sempre.

Queria estar errado nesses assuntos as vezes.
E realmente ser cego.
E realmente ser surdo.
Mudo e..
de novo puro.

Um comentário:

Vanny Araújo disse...

Adorei os versos.
Adorei o poema sobre Quintana. Achei-o fantástico, e tomei a liberdade de salvar no meu computador. Com o nome do autor, é claro!

Bombons de avelã me lembram tardes mornas.