sábado, 29 de março de 2008

Sombra na parede escura, nua e crua. Fumaça. Não fiz patinhos nem cãozinhos. Os olhos não paravam quietos e os ouvidos, bem, esses ouviam atentos sua voz (espaço dedicado a alguma palavra que não existe). Pensamentos. Óbvios pensamentos. Pensamentos são óbvios. Como o pensar é óbvio. Tentativa de telepatia. Tentativa falha? Cadeado no portão do pensamento óbvio e tapa na telepatia. Pedaços mastigados na fumaça fria, não, quente, fumaça quente.. Frio era o vento, fria era a solidão, fria era a noite. (Espaço dedicado a algum fim)

2 comentários:

Gabriel Ruiz disse...

Porra, muito bom!
"espaço dedicado a alguma palavra..." - curti demais isso, parece uma digressão machadiana! :D

abraço.

Vida em Palavras disse...

Muito bom ler um poema bemescrito em pleno domingo.